segunda-feira, 23 de novembro de 2009

a importancia do veneno dos sapos para a fabricação de medicamentos


A vacina do sapo

A Vacina do Sapo é o nome popular para a aplicação das secreções produzidas pela rã Kambo (Phyllomedusa bicolor) em pequenos ferimentos produzidos artificialmente nos braços ou nas pernas para que as substâncias presentes na pele da rã (normalmente da barriga) penetrem na circulação sanguínea. Integra o conjuto de práticas da medicina indígena praticada na Amazônia. O tratamento com venenos ou substancias relativamente tóxicas encontradas em animais não é nenhuma novidade na história da medicina. Substancias extraídas das abelhas (Apis melífera) há muito são utilizadas inclusive em preparados da homeopatia e com a própria abelha - Apiterapia; das serpentes a exemplo da jararaca (Bothrops) se derivou o medicamento Captopril (Capoten) produzido pela Bristol Meyrs) e da saliva de lagartos como o monstro de gila (Heloderma) se pesquisa-se um remédio para diabetes.
Muito estudos já foram realizadas no passado a partir das substâncias presentes na vacina do sapo. A maioria dos estudos iniciados nos anos 80 foram abandonados pois nenhuma melhoria dos pacientes foi observada no tratamento com essas substâncias. Contudo novos medicamentos estão sendo desenvolvidos a partir de um reestudo do potencial dessas substâncias para fins medicinais.
A rã verde - Phyllomedusa bicolor, apelidada de sapo Kambô, é a maior espécie do gênero da família Hylidae, encontrada no sul da Amazônia e em todo o território do Acre, podendo ser encontrado também em quase todos os países amazônicos, como as Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. Principalmente no período das chuvas, sob árvores próximas aos igarapés. Onde coaxam por toda noite, anunciando chuva no dia seguinte.
Mas, é na madrugada, que são "colhidos" pelos pajés e xamãs tribais a fim de retirarem sua secreção cutânea, para fazer a "vacina do sapo".
O kambô é uma rã Amazônica cuja secreção é um antibiótico natural poderoso capaz de combater e eliminar distúrbios no ser humano, elevando o sistema imunológico. Médicos que já tomaram e pesquisaram o Kambô dizem e acreditam que ela possa ser eficaz no tratamento que vai do Câncer à AIDS, e qualquer outro tipo de distúrbio crônico ou não, pois ela atua como um reforçador do sistema imunológico destruindo as membranas celulares das bactérias.
O efeito da vacina do sapo é curto, porém muito forte: "uma forte onda de calor, que sobe pelo corpo até a cabeça. A dilatação dos vasos sanguíneos parece provocar uma circulação mais veloz do sangue, deixando o rosto vermelho e, em seguida a pessoa fica pálida, a pressão baixa, podendo provocar náuseas, vômito e/ou diarréia. Durando cerca de 15 minutos. Sensação desagradável, que aos poucos retorna a normalidade, e a pessoa se sente mais leve, como se tivesse feito uma boa limpeza, causando uma maior disposição".

Doenças combatidas pelo kambô
O medicamento vem sendo desenvolvido e mostrado bons resultados nas pessoas que se encontram com dores e inflamação em geral: musculares, coluna, ciática, artrite, reumáticas, tendinite, enxaqueca e outros. Cansaço nas pernas, dor de cabeça crônica, asma, bronquite, rinite, sinusite, acne, alergias, gastrite, úlcera, diabetes, pressão arterial, obesidade, problemas circulatórios, formigamento, retenção de líquido, colesterol, cateterismo, doenças do coração em geral, hepatite, cirrose, malária (aguda) e pós malária, labirintite, epilepsia, TPM, irregularidades menstruais, infertilidade, impotência, redução da libido, depressão e suas conseqüências, ansiedade, insônia, irritação, insegurança, nervosismo, medo, stress, fadiga, sistema nervoso abalado, esgotamento físico, mental, emocional, desintoxicação, dependência química e tabagismo são algumas das possíveis doenças tratadas pela Vacina do Sapo. Trata distúrbios nos órgãos genitais, pulmão, rim, vesícula, baço-pâncreas, bexiga, coração, estômago, intestino, tiróide, fígado, garganta.

SAPO (Epipedobetes tricolor):
O sapo que vive nas árvores da Amazônia possui uma toxina analgésica 200 vezes mais potente do que a morfina. O laboratório americano Abbott sintetizou a substância e vende a droga




Veneno do sapo-cururu pode tratar leishmaniose e doença de Chagas
A leishmaniose visceral está avançando no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento de 61% entre 2001 e 2006, quando foram registrados 4.526 casos. A doença, para a qual não foi desenvolvido novo medicamento desde 1912, é fatal em mais de 90% dos casos sem tratamento.
A solução para o problema pode estar na secreção da pele do sapo-cururu (Rhinella jimi). Um estudo de bioprospecção realizado por um grupo de pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e do Instituto Butantan isolou, a partir do veneno do sapo, dois esteróides ativos capazes de destruir a leishmânia, o parasita causador da doença, sem causar danos às células de mamíferos. Uma das moléculas também mata o Trypanosoma cruzi, que causa a doença de Chagas.


SAPO-CURURU - O efeito do veneno do sapo-cururu é principalmente cardiotóxico. Seus componentes podem ser classificados segundo sua toxicodinâmica como: a adrenalina; noradrenalina; bufotenina e bufotionina, que possui efeitos alucinógenos atuando diretamente no sistema nervoso central (SNC); entre outras como a digitalina que serve de tônico cardíaco para muitos medicamentos.

BIBLIOGRAFIA
http://www.diariodasaude.com.br/
http://grupoadventury.br.tripod.com/
http://www.xanounismoancestral.com.br/
http://pt.wikipedia.org/

2 comentários:

  1. Quantos animais e quantas utilidades para seus venenos.
    Só gostaria que voc~es tivessem escrito com as palavras de vocês, o que tornaria a pesquisa mais objetiva.

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  2. A vacina do sapo kambo esta liberada ou esta proibida por algum orgao ou autoridade?

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